quarta-feira, 24 de novembro de 2010

My Memories.


All of my memories keep you near.
In silent moments imagine you be here.
All of my memories keep you near.
Your silent whispers, silent tears.
 
 
 
 
 

















:)
Ontem eu resolvi arrumar umas bagunças e arrumei as minhas caixinhas de lembranças também. Arrumei coisas que eu nem lembrava que ainda tinha e outras tantas coisas que eu guardei que eu não lembro mais para qual finalidade, nem porquês, nem nada.
Outros tantos objetos fizeram até com que eu sentisse o cheiro do momento, o coração acelerado como na hora e assim por diante. Ou fizeram como que eu desse risada só de lembrar tantas coisas, tantos papéis, tantas cartas, tantas provas de amor, declarações de amor, revolta e ciúmes.

Achei coisas que antes me magoavam demais e decidi me livrar de algumas, outras tantas eu guardei com todo o amor do mundo. E, eu me livrei de algumas não porque me magoam ainda e sim porque perderam o sentido conforme o tempo passou, não me arrependo de nada, só não guardo tudo de todos o tempo todo, não mais.
Mas guardo muita coisa, umas coisas bem perto de mim [ainda no meu quarto] e outras perdidas pela casa [normalmente em alguma caixa perdida em algum cantinho aleatório daqui]. Sinto nostalgia, não saudade.

Defino [eu e meus professores, né] nostalgia como quase saudade porém com uma diferença gritante: nostalgia você relembra, saudade você sente falta, sente desejo de realizar tudo isso de novo. E, de fato, não é o que eu sinto.



Eu vi tantas pequenas coisas, tantas coisinhas engraçadinhas de pessoas que nem falam mais comigo, não igual antes.
Eu achei um desejo que o Mau tinha feito pra mim quando a gente ainda tava na escola, e me lembro de como ele era engraçadinho com a Luana. E eu achei também aquele coração que a Luana cortou do jornal da Jack, esquecendo que era da Jack e esquecendo, principalmente, que ela ia ler aquele jornalzinho.
Me recordo do pânico dela e do instinto de tentar recolocar o pedaço cortado naquele jornal, inutilmente.

Também achei desenhos que a Luana fez pra mim ano passado, com pandas. Do desenho que o André fez pra mim, que é um panda bonitinho. Da palheta do Pedro que tem um panda. Achei a munhequeira do Doon perdida aqui, com chaveiro de diversas pessoas. Que eu roubei, implorei pra ganhar ou ganhei de livre e expontânea vontade.
Achei também a carta que o Oscar tinha feito pra mim falando que eu era Rainha do Gelo por não dar atenção pra ele. E lembrei de como era engraçado quando a Natalia estudava a tarde e as fofocas que a gente trocava por causa dele, por causa do Alexandre e tantas outras pessoas. Nas nossas cartas tinham tantas pessoas que eram enumeradas. e-e
Nessa época eu entrava no chat da Turma da Mônica, há.

Achei perdida também a carta do o Douglas me mandou, pelo correio mesmo, falando que me fazer um panda e de como ele estava se acostumando a andar de meias em casa, por minha causa. Porque, segundo ele, nunca se sabe né.

Eu achei o meu convite da festa junina do Santa Tereza de 2007, que foi nessa festa que eu comecei a namorar o Marcelo e achei outras tantas coisas dele aqui, aleatórias e coisas que eu nem lembrava que tinha guardado, ou pensei que já tinha colocado naquela caixa de coisas que ficam fora do meu quarto, enfim, eu ri sozinha ao lembrar daquele momento, também. 
Achei as estrelinhas que a Luana fazia de todos os canudos do mundo e lembrei de como a gente era ano passado, daquela confusão toda e da nossa fidelidade à putaria, seduzindo até no metrô. 












Todas as minhas memórias estão ligadas à vocês, todos. Todas as minhas coisas estão ligadas, todas elas. E eu agradeço por tê-las e ainda dar risada. 
Então, só obrigada por ter construído esse universo imenso de coisas felizes pra mim, comigo, e por ainda estarem presentes de alguma forma, por ainda construirem tudo isso comigo, minha vida.


Minhas lembranças mais recentes estão ligadas ao Roger relacionado com as coisas que eu guardei por causa dele e melhor, que ele guardou por minha causa. Porque ele acaba sendo mais viadinho do que eu, por ter uma caixinha com as minhas coisas lá, por guardar até os detroços do meu anel que ele roubou pra ter pretexto pra me ver, mas acabou destruindo-o. Por guardar o ingresso daquele evento que eu fiquei com ele, por guardar minha piranha perdida, ou até papel de bala que eu dei. É, eu acho tudo isso muito engraçadinho, mesmo.
E guardarei tudo também com todo o meu amor, minha consideração. sz













































E agora sim, sinto saudade de vocês, meninas... De tê-las por perto todos os dias e das besteiras jogadas no ar todas as manhãs, junto com as pérolas e os botões. Isso sim, é saudade. :)

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