terça-feira, 17 de agosto de 2010

A morte devagar


Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

.....


achei moh legal esse poema ._.



achei um outro legal também, pera e-e


Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.

Somente a pessoa que corre riscos é livre!


é, estranho como as vezes a gente procura algo pra ler e lê exatamente o que a gente queria, que coisa, eu estou apanhando da fisica, até o fim da semana acho que consegui aprender e-e

preciso pegar mais firme, e meus posts sem saido uma bosta, acho que é porque eu nào tenho mais saco pra postar igual a gente fazia antes, afinal, mais duas semanas e o blog completa 2 anos ._.


poxa dois anos
eu tenho que ressaltar que esse ano EU E A PRI NAO PERDEMOS UM DIA DE POST AINDA *--*

ISSO ME DÁ ORGULHO *--*

uisdhfiuosdfhasuifhsfuishfasuidfh

somos fodas *requebra*

enfim, 2 anos de blog ._.

é um tempão.

as vezes eu fico pensando, quando será que eu e a pri vamos largar o blog, porque uma só ta no blog por causa da outra, isso é fato, eu não largo, por causa dela, e ela nào larga por minha causa, embora as vezes dê muita vontade de chegar aqui e escrever um vai tomar no cu blogm bem grande e jogar o blog pro alto, acho que falo isso por mim e por ela ._.

mais a realidade é que eu acho que quando a gente largar o blog, a gente vai sentir falta dele, sim do nosso querido e amado blog.


(L)


que ele dure até não restar mais forças ou tempo <3



quero ver a pri

Nana s2

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