quarta-feira, 28 de julho de 2010

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Eu estou atrasada e eu não tenho vontade alguma de postar. Não tenho o que falar, nem vontade de falar algo, acho que eu quero é desligar o computador, deitar na minha cama, ler um pouco ou simplesmente parar pra pensar em coisas que eu tenho que resolver no momento. Ou simplesmente vou fingir que resolvi o que eu tenho que resolver e esquecer, porque as vezes esquecer é melhor do que o resto.
Desistir.
Deixar de lado nem sempre é a coisa mais inteligente a fazer mas as vezes é inevitável ou as vezes a cabeça tá tão cheia de outras coisas que você acaba não resolvendo nenhuma delas e tá tudo bem.
Minha válvula de escape é estudar. Porque eu quero estudar, eu quero passar e eu quero morar bem longe daqui. Eu quero ter a minha casa, eu quero ter as minhas coisas pra fazer e eu quero poder errar sozinha, ter os meus erros, ter os meus medos e as minhas superações.
As vezes eu só tenho vontade é de seguir sozinha pra ver o que acontece, pra ver o que eu faço, pra ver o que eu consigo fazer e o que eu não consigo.

Mas na hora do desespero eu não vejo mais pra quem correr. Ou talvez eu não queria correr pra ninguém, porque eu quero não precisar das pessoas nunca mais, pra mais nada.

Quando nós nos apoiamos nas pessoas elas nos decepcionam, é claro. Ninguém nesse mundo é perfeito, mas cabe a mim conseguir ignorar alguns fatos e continuar da mesma forma. Eu, muito geniosa, nunca tenho essa capacidade. Ser egoísta nessas horas é a coisa mais fácil a se fazer e é uma coisa que nós sempre fazemos, pensar que não foi sua culpa, que não foi você quem fez nada e é sempre culpa do outro.

Acho que tentando trabalhar um lado meu pra ver o que eu fiz, mas adianta ver o que eu fiz sozinha? As vezes eu acho que não e algumas outras tantas vezes eu tenho certeza de que não adianta nem um pouquinho, nem um pouquinho de nada.












Poucas pessoas na minha vida tem acompanhado as coisas que eu passo ou que eu tenha passado, não que eu queira isso. Nunca permiti muito que as pessoas fizessem parte da minha vida como um todo. Nunca quis isso e não, a minha vida não é um livro aberto.
Minha vida é um livro com cara de 19 anos de velho, talvez amassado um pouco e bem bem bem, muito bem fechado, lacrado, mimimi.
Odeio quando me tratam como se me conhecessem muito porque não, não me conhecem.







Acho que nenhuma pessoa que me conhece, conhece todos os detalhes da minha vida. Eu tenho muita coisa que eu sinto que eu nunca contei pra ninguém, que eu nunca dividi. Eu tenho um tanto de acontecimentos que eu nunca comentei por medinho de ser taxada de maluca. E eu tenho um tanto de outros acontecimentos idiotas mas que me marcaram como pessoa, como gente e como menina. Não quero que ninguém conheça, talvez. E talvez quero que alguéns conheçam. Talvez eu sinta falta.

Talvez não.












Sabe qual é o problemão? Eu não sei mais o que eu quero.

Ou melhor, no momento a ÚNICA coisa que eu quero é estudar muito, mas MUITO mesmo! Estudar até cansar, e não ter mais tempo pra nada. Não perder mais tempo com nada, porque parece que eu já perdi demais. Esquece tempo pra coçar, eu não quero.
Até o blog pra mim, no momento, foi para o espaço.







Enfim, tá tarde.












Mais e mais alguns pensamentos confusos que brotam em todos os momentos e com frequência ultimamente. Mas, nada que não possa ser ignorado. Talvez, esse post aqui seja a imagem sem cortes de como está a minha mente e os meus pensamentos, perdidos.






































































































































"Negar ao seu passado é negar a você mesmo, negar a sua história e a sua vida, porém mas as vezes é necessário."

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